Thursday, September 07, 2006

Boom Festival

O Boom Festival é um conceituado festival de música, dança, pintura, escultura, representação, entre outras coisas. É um mega festival cultural que reúne milhares de pessoas de todo o mundo.


O Boom Festival 2006 teve lugar em Portugal, em que Idanha-a-Nova voltou a ser a cidade anfitriã, entre 3 e 9 de Agosto. Juntou 20 mil pessoas de 63 nacionalidades.
Mas nem só de paz, amor e ecologia viveu o Boom. A droga também andou à volta do festival mais psicadélico do Verão. Debaixo das batidas de ‘psy-trance’ vendia-se ecstasy, LSD, e ‘cogumelos’.
Para além do festival cultural, o Boom também foi o festival das drogas em saldo. Isto porque, tanto fora como dentro do recinto Boom, vendia-se 25 g de LSD a 200 €, como na imagem, em que uma ‘hippy’ de 30 anos garante “É um bom preço. Lá dentro é muito caro”.Outras drogas também estavam à venda, como o Cristal Liquido. Eram as chamadas ‘drogas em promoção’. A grande maioria dos que vendiam droga fora do recinto era para ganhar dinheiro suficiente para comprarem os ingressos do Boom, nada baratos. Os menores de 12 anos não pagavam entrada, mas os restantes já não. Cada pessoa 110 €.
“Há quem negoceie como se estivesse numa feira”, escreve a jornalista do ‘Expresso’ Paula Pinto.
Contudo a GNR estava presente, e apesar da sua presença, nada demovia os vendedores de diversos produtos. Ainda que, no final de contas, após duas rusgas da GNR e PJ, 15 pessoas tenham sido presas por tráfico.


P.S. – Há 10 anos que faço campismo em Idanha-a-Nova, sempre com recurso ao feriado 15 de Agosto ‘Assunção da Nossa Senhora’. E mais uma vez fui este ano, onde acampei junto de pessoal do norte, e principalmente de hippies, que ainda permaneciam ali, depois do Boom Festival. Isto porque, não cheguei a apanhar o Boom. Fui de 12 a 15. Nunca tinha visto certas coisas, como as tais ‘sopas’ (droga), que os hippies tanto gostam. Aquele cabelo que não vê escova nem tesoura há anos, etc. O que me impressionou mais, foi o modo como passavam o dia. Cerveja na mão, sentados, o dia todo, se fosse preciso. As tentas lastimáveis… enfim, sem preocupações.

Fonte: ‘Expresso’ (Conteúdo adaptado)

2 Comments:

Blogger Luisa Oliveira said...

Há pessoas que realmente vivem o hoje sem pensar que o amanhã virá. Chego até a admirá-las um bocadinho… O que conta é o momento e são felizes. Eu não conseguia. E por um simples motivo: que utilidade teria a minha vida assim? Nenhuma… Não me era útil a mim nem aos outros. Viver só por viver, sem objectivos nem projecções de futuro parece-me pouco. Ainda para mais quando a tal felicidade do momento que os move é dependente de outras substâncias. Eu e a minha felicidade temos que ser auto-suficientes. Caso contrário, quando as tais substâncias acabarem, acaba-se também a tal felicidade. E pior é que se desaprendeu a procurá-la e a construi-la (que é, penso eu, a nossa luta diária).

12:09 pm  
Blogger Hugo da Graça Pereira said...

Eu sempre achei este tipo de cenas um bocado deprimentes sabem... Principalmente porque não consigo compreender como pode a felicidade consistir em se andar dependente de substâncias químicas e em não se fazer nada durante toda uma existência...simplesmente não percebo, mas espero, por eles, que consigam encontrar felicidade nessa vida.

2:16 pm  

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