Paradoxo
Inspiro.
A doçura do teu aroma,
Essa subtil mas omnipresente fragrância,
O teu perfume.
Abro os olhos.
Contemplo-te
A brisa acaricia-te a face,
E o teu cabelo ondula, reflectindo o amanhecer.
O brilho dos teus olhos,
ofuscante...
Prendo-me nesse teu olhar.
Olho-te sem pudor.
Dispo-te!
Ponho-te a alma a nu!
Perco-me numa contemplação sem fim...
Os sussuros do teu perfume,
As mensagens do teu olhar...
Todos eles gritantes!
Mas apenas o vento murmura...
O silência impera!
E enlaça o momento.
Enlaça-o num abraço apertado,
Sufocante...
Sinto-me preso!
Preso ao momento,
Preso ao teu olhar.
Mas tu fazes-me sonhar
E nesse cárcere voluntário
Sinto a liberdade a correr-me nas veias.
Algures na primeira semana de 2007
Hugo Pereira
3 Comments:
Já tenho um autógrafo!
Nuno, o Hugo tem o poema num livro!
Hei! Então? Como é? Também quero.
Eu tenho dois! Dou-te um quando te dignares a vir a Ourem, beber um cafézinho com os amigos =)
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