Sunday, March 11, 2007

Parvoíces...


Rimos, rimos até não poder mais. Mesmo à distância de vários kms riamos em conjunto. A tecnologia tem destes milagres. Não dissemos nada com nexo, não houve nada que não fosse disparatado naquela conversa. Eu fiz de palhaço, ela de mórbida. E nesta antítese e desencontro pautada pela rabugice nos encontrámos. Mesmo de maneiras antagónicas, ambos precisavamos de dispersar aquele torpor, aqule tédio...

E assim, jogando babuseiras para o ar, se vão cimentando amizades...

2 Comments:

Blogger Luisa Oliveira said...

Ressaca sentimental or something like that. Já reparas-te o quão perfeitas são aquelas conversas parvas? E tão importantes como as sérias. Porquê? Porque são uma lufada de ar fresco, é o descarregar deste peso que por vezes sentimos que nos quer sufocar. Porque nos fazem crescer. Porque precisamos delas, porque nos fazem bem, porque estão replectas de cumplicidade. Porque são contigo.

"Corpos mortos, brancos como a cera, cravejados de alfinetes". E não te esqueças de repetir aquela expressão facial...

6:06 pm  
Blogger Luisa Oliveira said...

O texto está perfeito. É muito bom fazer parte de uma descrição assim.

6:19 pm  

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