Saturday, December 30, 2006

Ana Carolina

A tua excessiva preocupação leva algumas pessoas a chamar-te ‘Santa Carolina’.
Gostei do poema ‘Enquanto Houver’. Porque enquanto houver forças, hei-de lutar, enquanto houver guerras, crianças pobres sem de comer e beber, e muitas outras coisas injustas neste mundo, nunca hei-de atingir a felicidade, nunca ficarei livre da injustiça, corrupção, egoísmo, e tantos outros adjectivos negativos. Porque ninguém é mais que os outros. Somos todos seres humanos. Todos erramos, ninguém é perfeito. Cada um tem o seu feitio. E porque tudo isto existe, nunca hei-de ficar tranquilo. Enquanto tiver forças, hei-de lutar contra a maré, que sobe, sobe e continua a subir. E enquanto houver esperança, há vida. Porque ela é a última a morrer.

Tudo o que escrevi acima, saiu. Da cabeça para os dedos, dos dedos para teclado, e deste para o computador. Só para veres (verem), o quanto sinto isto. Porque me custa saber disto, tentarei reforçar todas as minhas forças para reverter esta situação, por muitos impossível. Para mim ‘nada é impossível’. E enquanto viver, tentarei nunca baixar os braços, para que os opositores não se fortaleçam neste mundo competitivo, nesta competitividade negativa. É com esta competitividade que se constrói cada vez mais um mundo à imagem da vingança, egoísmo, cobiça, numa constante discriminação racial, social e religiosa. Contudo, tenho consciência, que muitos pensam assim. Sei que me apoiarão nesta luta desigual, contínua e sem fim. Mas esse fim só se conquista com esforço e de cabeça erguida. E muita esperança…

Bem… desculpa. Descuidei-me (outra vez). Ainda tentei acabar mas continuei graças ao poema e à música. Tinha a intenção de comentar a tua parte com a ‘tua’ música, depois de ler o poema pela terceira vez. Viste o que me fez soltar? Pois tive de desligar a música … (lol). Deixo este desabafo porque foram o poema e a música que fizeram com que ele saísse. Mas ainda tenho muito mais a dizer sobre isso. E já sei como começar… Farewell Danny Elfman, com o poema de Mafalda Veiga.

Quanto ao poema para quem não é boa a interpretar poemas (que modéstia), estiveste muito bem. Há sempre uma boa razão para sorrir, tentar ser feliz e alcançar metas, objectivos e sonhos.

Quanto à música, foi uma prova de que a melodia também toca muito. Há melodias que precisam de letra para atingirem sentimentos Mas neste caso não. As duas primeiras vezes que ouvi, provocaram em mim um álbum de recordações tuas, de todos os bons momentos passados juntos. As restantes vezes que a ouvi, podes ver no que resultou, um mini-testamento, que pretendo melhorar e desenvolver.

Quanto ao ‘adeus’ que queres que se transforme num ‘até já’ ou ‘até sempre’, só tenho uma palavra: tu queres, eu EXIGO. Até Sempre!

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